sexta-feira, 25 de março de 2011
Ria de Alvor
Entre Portimão e Lagos a ria de Alvor forma um amplo e complexo sistema estuarino, para o qual drenam as ribeiras de Odiáxere e Arão a poente, e as ribeiras do Farelo e Torre a nascente, com origem nas Serras de Monchique e Espinhaço de Cão. A zona lagunar encontra-se separada e protegida do mar por duas línguas de areia, a Praia de Alvor a nascente e a Meia-Praia a poente, rodeando dois promontórios, a Quinta da Rocha e a AbicadaA diversidade de habitats numa área relativamente pequena – cerca de 1700 hectares – proporcionam a observação de uma grande diversidade de aves típicas de estuários e sapais, aves marinhas e aves associadas a campos agrícolas. No cruzamento de acesso à vila da Mexilhoeira Grande na EN125 corta-se em direcção a Sul, na direcção oposta à vila. Atravessa-se a passagem de nível do ramal de Lagos da Linha do Algarve (dista cerca de 100 metros) e entramos na Quinta da Rocha, uma península que nos leva à Ria de Alvor. Seguindo em frente atravessam-se campos agrícolas, grande parte abandonados, dominadas por culturas de pequena dimensão compostas por amendoeiras, oliveiras, alfarrobeiras, romãzeiras, marmeleiros e figueiras, bem como alguns pequenos pomares de citrinos e baldios. Durante este percurso é fácil observar fringilídeos (pintassilgo, chamariz, verdilhão, pintarroxo) e ainda trigueirão, pega-azul, poupa e, na época de nidificação, durante o dia no topo de um poste telefónico ou casa em ruínas, o mocho-galego. Nas áreas de pastagem a acompanhar o gado bovino ou caprino temos garças-oieiras. por : Ricardo e André Cuco
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