segunda-feira, 28 de março de 2011

Garça-Branca- Pequena


Nome Científico: Egretta garzetta

Comprimento: 55 a 65 cm

Envergadura: 83 a 95 cm

Peso: 500 g

Longevidade: 9 anos

Distribuição: Espécie selvagem presente em Portugal.

Ocorrência: migradora, ocasional.

Espécie protegida

Identificação:

• corpo esbelto e elegante, de plumagem branca. Pescoço longo, bico negro e comprido, pernas pretas e patas amarelas.

• na altura da reprodução apresenta na sua plumagem nupcial, duas penas alongadas, com cerca de 20 cm na parte detrás da cabeça.

Habitat:

• terrenos húmidos com águas pouco profundas, margens de rios e lagos, lagoas costeiras ou mesmo em zonas alagadas, arrozais.

Comportamentos:

• caminha e alimenta-se em águas pouco profundas.

Voo:

• tem um batimento lento poderoso e regular das asas com o pescoço retraído e as patas projectadas.

Alimentação:

• alimenta-se de peixe, rãs, insectos, crustáceos, insectos, etc.


Ana Luísa e Beatriz Marreiros

sexta-feira, 25 de março de 2011

Felosa-comum

A Felosa-Comum apresenta algumas pequenas variações nas tonalidades de plumagem para plumagem, mas no geral o seu aspecto é rechonchudo e pequeno, o dorso é cinzento-esverdeado, as asas escuras, as partes inferiores pálidas, e uma lista supraciliar ténue.
As patas escuras e o bico pálido, curto e fino completam as características a reter da felosa-comum.

A felosa-comum é abundante durante o Inverno, sendo contudo rara durante a Primavera e o Verão.
Assim, a melhor época de observação gira em torno do período entre Novembro e Março.
Alexandra Ciobanu
Diogo Costa

Ria de Alvor

Entre Portimão e Lagos a ria de Alvor forma um amplo e complexo sistema estuarino, para o qual drenam as ribeiras de Odiáxere e Arão a poente, e as ribeiras do Farelo e Torre a nascente, com origem nas Serras de Monchique e Espinhaço de Cão. A zona lagunar encontra-se separada e protegida do mar por duas línguas de areia, a Praia de Alvor a nascente e a Meia-Praia a poente, rodeando dois promontórios, a Quinta da Rocha e a AbicadaA diversidade de habitats numa área relativamente pequena – cerca de 1700 hectares – proporcionam a observação de uma grande diversidade de aves típicas de estuários e sapais, aves marinhas e aves associadas a campos agrícolas. No cruzamento de acesso à vila da Mexilhoeira Grande na EN125 corta-se em direcção a Sul, na direcção oposta à vila. Atravessa-se a passagem de nível do ramal de Lagos da Linha do Algarve (dista cerca de 100 metros) e entramos na Quinta da Rocha, uma península que nos leva à Ria de Alvor. Seguindo em frente atravessam-se campos agrícolas, grande parte abandonados, dominadas por culturas de pequena dimensão compostas por amendoeiras, oliveiras, alfarrobeiras, romãzeiras, marmeleiros e figueiras, bem como alguns pequenos pomares de citrinos e baldios. Durante este percurso é fácil observar fringilídeos (pintassilgo, chamariz, verdilhão, pintarroxo) e ainda trigueirão, pega-azul, poupa e, na época de nidificação, durante o dia no topo de um poste telefónico ou casa em ruínas, o mocho-galego. Nas áreas de pastagem a acompanhar o gado bovino ou caprino temos garças-oieiras. por : Ricardo e André Cuco

Petinha de Richard


Esta é uma ave de difícil identificação, pois é bastante semelhante à petinha-dos-campos. As diferenças
residem sobretudo nas patas mais compridas e na ausência de lista preta nos loros. A petinha de Richard é bastante rara em Portugal.É um migradora proveniente das paragens longínquas da
Sibéria, que ocorre entre nós sobretudo como migrador de passagem
Alexandra Ciobanu nº1
Diogo Costa nº9

Ria de Alvor no Verão

No Verão o abelharuco e as diferentes andorinhas mostram sua beleza e agilidade. Nos campos agrícolas, durante a migração outonal é possível observar o movimento de centenas de
passeriformes que procuram áreas de repouso e alimentação durante esta epopeia que é a migração.
Destacam-se como migradores de passagem chasco-cinzento, rouxinol-pequeno-dos-caniços,
felosa-poliglota, felosa-das-figueiras, toutinegra-de-barrete-preto, felosa-comum, papa-moscas-cinzento, papa-moscas-preto, em como outras espécies de felosas.
A alvéola-amarela mostra os seus voos graciosos nas áreas interiores de sapal.
A partir da vila de Alvor este sistema estuarino pode ser explorado percorrendo a pé o sistema dunar. No interior, durante a maré vazia nos bancos de areia a descoberto para além da gaivota-argêntea, é possível observar o garajau-comum. Junto à embocadura da ria nos bancos de areia observam-se ostraceiro, rola- do-mar, pilrito-das-praias entre outras aves limícolas. Nas dunas observa-se cotovia-de-poupa, borrelho-de- coleira-interrompida e andorinha-do-mar-anã, que utilizam esta área para nidificar.

Trabalho realizado
por : Ricardo Fonseca e André Cuco

Ria de Alvor no Inverno

No Inverno é comum observar alvéola-branca, pisco-de-peito-ruivo e rabirruivo-preto. Ao longo o ano para além das aves associadas a campos agrícolas, é possível encontrar o alcaravão.
Chegados ao parque de estacionamento, a zona húmida – laguna e sapais – pode ser explorada a pé seguindo o dique que rodeia uma área de sapal. Nesta área de sapal pode-se observar flamingo, garça- real, garça-branca-pequena, maçarico-de-bico-direito, borrelho-de-coleira-interrompidai, borrelho-grande-de- coleira, pernilongo, cotovia-de-poupa e muitas outras aves limícolas.
Na laguna durante a maré vazia as gaivotas-argênteas descansam nos bancos de areia a descoberto. Entre elas há sempre a oportunidade de ver outras espécies de aves como o corvo-marinho-de-faces-brancas, o ostraceiro, o pilrito-das-praias, o garajau-comum e o garajau grande.
Na época de nidificação, a andorinha- do-mar-anã encontra nesta área um local privilegiado de alimentação, nidificando no sistema dunar que separa a ria do mar.
Junto às salinas nos bancos de vasa e sapal que se encontram na ribeira de Odiáxere a presença do maçarico-galego, da rola-do-mar e da tarambola-cinzenta não passa despercebido. Aqui, e ao longo dos diques durante os meses de Inverno esconde-se o pisco-de-peito-azul.

Trabalho realizado
por : Ricardo Fonseca e André Cuco

segunda-feira, 21 de março de 2011

Corvo-marinho-de-faces-brancas


Nome Científico: Phalacrocorax carbo
Comprimento: 80 a 100 cm
Envergadura: 130 a 160 cm
Peso: 2000 a 2500 g
Longevidade: 20 anos
Distribuição: Espécie selvagem presente
em Portugal.
Ocorrência: Invernante

Espécie protegida

Identificação:
• ave de grande dimensão, corpo alongado, pescoço curto e cauda longa e arredondada, bico forte e direito com a ponta em forma de gancho. Os 4 dedos das suas patas estão ligados pela membrana interdigital. Plumagem negra, com as asas escamosas e com reflexos em tons azulados e esverdeados.
Habitat:
• Costa litoral, estuários, e lagos interiores ricos em peixe.
Comportamentos:
• ave sociável que repousa em grandes colónias e dormitórios.
• mergulha à procura de alimento, nada com o corpo baixo e cabeça erguida.
• ao contrário de outras aves aquáticas, a sua plumagem não é totalmente impermeável, por isso depois de alguns mergulhos empoleira-se em locais ventoso ou ensolarados de asas abertas para secar.
Voo:
• em voo, bate as asas como o ganso.
• voa rente à linha de água.
• sobrevoa a terra a grande altitude, executando voos planados mais longos
Alimentação:
• é essencialmente composta de peixe.

Ana Luísa e Beatriz Marreiros

perna-verde-comum (Tringa nebularia)

Identificação
Maior que o perna-vermelha-comum, distingue-se desta espécie sobretudo pela sua plumagem mais clara,
destacando-se as partes inferiores brancas, que constrastam com as partes superiores acinzentadas. As
patas são de um verde-azeitona, que podem parecer cinzentas à distância. O bico é recurvado para cima.
Em voo destaca-se a “lança” branca no dorso e a ausência de qualquer risca alar.

Abundância e calendário
Embora raramente seja observado em grande quantidade, o perna-verde-comum pode ser observado em
Portugal durante todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é mais numeroso,
devido à ocorrência de indivíduos que se encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser
visto em pequenos números nos principais estuários e na época dos ninhos são por vezes vistos indivíduos
não reprodutores. Associa-se frequentemente a outras espécies de limícolas

wesley

Garça Boieira

Nome cíentifico: Bubulcus ibis
Comprimento: 48 a 53 cm
Envergadura: 90 a 96 cm
Peso: 300 a 400 g
Longevidade: 15 anos
Distribuição: espécie selvagem presente em Portugal
Ocorrência: migradora

Espécie protegida

Identificação:
• a garça-boieira faz parte da fauna de todos os continentes, com a excepção dos círculos polares. É menos esguia e de bico mais curto que qualquer uma das outras graças, tem um corpo compacto de plumagem branca. Bico e pernas amarelo acinzentadas, tornando-se laranja rosado na época de reprodução. Neste período, a coroa, o peito e o manto adquirem um tom alaranjado.
Habitat:
• procura alimento em espaços secos, campos de cultivo, podendo, no entanto, ser encontrada nas margens de lagos e pântanos. É capaz de subsistir em zonas secas, sem nenhuma água, durante um espaço de tempo longo.
Comportamentos:
• frequentemente avistada entre o gado que pasta ou atrás das máquinas agrícolas que lavram a terra.
Voo:
• batimento lento, poderoso e regular das asas, com o pescoço retraído e as patas projectadas.
Alimentação:
• é essencialmente composta de insectos e pequenos vertebrados.

Ana Luisa e Beatriz Marreiros

Peneireiro Vulgar


Biometria:

Comprimento: 32 a 39 cm

Envergadura: 65 a 80 cm

Peso: Fêmea: 220 a 300 g

Macho: 190 a 240

Longevidade: 16 anos

Ocorrência: Residente, nidificando.



Caracteriza-se pela capacidade de “peneirar”, isto é de permanecer voando parado sobre um determinado ponto no solo, comportamento este que Falcão de dimensão média, bico curto e curvo, asas e cauda comprida. Cabeça acinzentada, dorso e coberturas da face superior das asas castanhas avermelhadas muito listradas, contrastando com as penas de voo mais escuras. Propícioe face superior da cauda cinzento azulada sem listras e cauda com uma barra terminal escura e larga. o ajuda na detecção e captura de suas presas. As suas longas asas pontiagudas permitem-lhe um voo possante, rápido e ágil. A sua cauda é longa e as asas arqueadas em forma de foice Adapta-se bem a ambientes alterados pelo homem, especialmente terras de cultura, mas diminui em regiões onde houver uma expansão da agricultura mecanizada.

Alexandre Vale e Roberto Francisco

Gaivota de asa branca


Os adultos apresentam uma plumagem típica de gaivota: dorso cinzento-escuro, cabeça e peito brancos,
patas amarelo pálido, e bico amarelo com uma pinta que pode ir do vermelho ao preto. No caso dos imaturos, e tal como acontece com a generalidade das gaivotas grandes, também esta pode ser de identificação difícil, variando a plumagem consoante a idade, até ao 4º ano de vida, sendo, por norma, de um
tom mais escuro que a congénere gaivota-argêntea.
A gaivota-d'asa-escura ocorre durante todo o ano, sendo mais abundante durante o período de Inverno. É muito abundante em todo o litoral, especialmente em estuários, praias e portos de pesca, onde por vezes se
juntam centenas ou milhares de indivíduos. Ocorre também, embora em menor quantidade, no interior do país, frequentando rios, albufeiras e campos recentemente agricultados .

Wesley

As aves migratórias do estuário do Arade - Garça Branca

Distingue-se principalmente pela brancura da sua plumagem. É uma garça de tamanho médio com um longo pescoço em forma de S, que está encolhido quando voa. A plumagem é totalmente branca e por vezes podem ser notadas algumas plumas compridas na parte posterior da cabeça. O bico e as patas são pretos, mas os dedos são amarelos. Quando em alimentação, é geralmente uma ave solitária, embora ocasionalmente forme bandos esparsos. No entanto, reúne-se em grandes bandos nos dormitórios e nas colónias. Distingue-se da garça-boieira pelo pescoço mais comprido e pelo bico preto e não amarelo.
Inês e Tatiana

Maçarico-galego

Um pouco mais pequeno que o maçarico-real, ao qual se assemelha no aspecto geral. A plumagem é acastanhada, o bico é comprido e recurvado para baixo. A coroa tem duas grandes riscas escuras, sendo esta uma característica que permite distingui-lo do seu congénere. O maçarico-galego é principalmente um migrador de passagem, que pode ser visto ao longo de todo o litoral durante os meses de Abril e Maio e novamente em Setembro e Outubro. A sua abundância é muito variável, podendo ocasionalmente ser vistos bandos de algumas centenas de migradores. Adicionalmente, existe uma pequena população invernante, que se distribui de forma esparsa pelas zonas costeiras do sul do país. No Inverno frequenta praias com zonas rochosas, mas durante as migrações é mais eclético e pode ser visto em estuários, lagoas e até em pastagens. É muito raro no interior do território.

Inês e Tatiana

Carapau


Carapau é a designação vulgar de várias espécies de peixes das famílias Scombridae e Carangidae, caracterizados por um corpo fusiforme, uma linha lateral terminada por escamas em forma de escudo, e uma camada de músculo vermelho na parte lateral do corpo. São peixes Pelágicos que formam por vezes grandes populações e têm grande valor nutritivo e comercial.

Os principais géneros de carapau são:

  • Alepes
  • Decapterus
  • Scomberomorus (Cavala) e
  • Trachurus
  • Ricardo Gil e Bruno Martins

As aves migratórias do Estuário do Arade

Garça-vaqueira


Apresenta um comprimento de 48 a 53 cm. A sua envergadura vai de 90 a 96 cm. Tem um peso de 300 a 400 g. Alcança uma longevidade de 15 anos.
Plumagem branca, em especial quando juvenil. No período reprodutivo desenvolve uma plumagem alaranjada no alto da cabeça, peito e costas. Essa coloração diferenciada permanece, embora esmaecida, na plumagem do adulto. Um pouco maior do que a garça-branca-pequena, mas se diferencia pelo bico amarelo, de formato mais cônico, pernas e pés totalmente negros.

Inês e Tatiana.

Moluscos


Os Moluscos constituem um grande filo de animais invertebrados marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas. Tais animais têm um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um pé muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maior parte dos moluscos são aquáticos, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis. Os moluscos são variados e diversos, incluindo várias criaturas familiares conhecidas pelas suas conchas decorativas ou como marisco. Variam desde os pequenos caracóis e amêijoas até ao polvo e à lula (que são considerados os invertebrados mais inteligentes).Animais Moluscos:

~ Os Caramujos é um molusco aquático, tem a concha em espiral, com as voltas ou giros no mesmo plano, recebendo por isso a denominação de planorbídeo.

~ As Ostras são animais que têm o corpo mole e por isso pertencem ao grupo dos Moluscos. Apresentam o corpo revestido por uma concha composta por duas valvas diferentes uma da outra.

~ As Lulas possuem 10 braços e apresentam um corpo alongado em forma de torpedo. As lulas têm cromatóforos na sua pele e a capacidade de expelir tinta como resposta a uma ameaça. A cabeça constitui aproximadamente dois terços do comprimento total do corpo e pode atingir 1 metro de comprimento.

~ Os Caracóis são moluscos terrestres, de concha espiralada calcária. São animais com ampla distribuição ambiental e geográfica e respiram através de um pulmão.

~ Os Polvos são moluscos marinhos, possuem oito braços com fortes ventosas dispostos à volta da boca. Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole mas não tem esqueleto interno (como as lulas possuem) nem externo. Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta, camuflagem e autotomia de seus braços.

~ As Amêijoas são um molusco bivalve, e muitos são utilizados na alimentação humana. Amêijoa é a designação comum dada a vários moluscos bivalves, de várias famílias da ordem Veneroida, essencialmente dos Lucinidae, dos Cardiidae e Veneridae. Muitos são utilizados na alimentação humana. No Brasil são mais conhecidas pelo seu nome em italiano, vongola.


Duarte Mira e Samuel Nóbrega

segunda-feira, 14 de março de 2011

Boga

Com um carácter sedentário/residente, a boga é um dos ciprinídeos mais procurados. A Boga gosta de cursos de água com bastante corrente, no entanto pode encontrar-se também em meios lênticos (doces) e em outras águas sem salinidade, por vezes em consequência da intervenção humana. Alimenta-se de pequenos limos e zooplâncton e em menor proporção, de pequenos invertebrados (moluscos e larvas de insectos) e por vezes de alguns detritos. A reprodução dá-se entre Março e Junho, deslocando-se a omnívora em migração de reprodução, para zonas mais a montante dos cursos de água, onde a postura dos ovos ocorre em substrato de cascalho ou adere a pedras e matéria vegetal submersa. A postura varia entre 1000 e 7000 ovos. É vulgar verificar a sua concentração junto a ribeiras e riachos de pouca profundidade, aproveitando o seu caudal provocado pelas chuvas, subindo estes cursos de água mais oxigenada para efectuar a desova. Não excede os 30 cm de comprimento e raramente atinge as 400/500grs, estimando-se que atinja uma longevidade de cerca de 10 anos, atingindo a sua maturidade cerca dos 2/3 anos de idade Além da Boga comum existem em Portugal mais 5 espécies:

  • Boga-Portuguesa (endémica de Portugal Continental)

  • Boga-de-Boca-Arqueada (endémica Peninsular Ibérica)

  • Boga-do-Guadiana (endémica Peninsular Ibérica)

  • Boga-do-Norte (endémica Peninsular Ibérica)

  • Boga-do-Sudoeste (endémica de Portugal Continental bacias do Mira e Arade)

Ricardo Gil e Bruno Martins

Diversidade de Aves

1- O Colhereiro é uma ave de bico estranho, em forma de colher. Com o bico semi-aberto e submergido nas águas pouco profundas, caminha em frente, enquanto agita a cabeça, ao ritmo da passada, de um lado para o outro, como se ceifasse. Tem ainda um característico penacho na nuca.

2- A tarambola-cinzenta ou batuiruçu-de-axila-preta (Pluvialis squatarola) é uma ave limícola pertencente à ordem Charadriiformes. Caracteriza-se pela sua plumagem malhada, de tons predominantemente acinzentados.



3- A rola-do-mar ou vira-pedras (Arenaria interpres) é uma ave limícola pertencente à ordem Charadriiformes. Distingue-se facilmente das outras limícolas pelas suas patas laranja-vivo. Alimenta-se geralmente em zonas rochosas à beira-mar.


4- Pintarroxo-comum: é um pequeno pássaro. A Sua coloração é predominantemente castanha, com o peito avermelhado. As fêmeas e os mais jovens não têm a cor avermelhada e são um pouco esbranquiçados. A espécie é comum na Europa, no oeste da Ásia e no norte da África. A sua alimentação é basicamente composta de sementes.

5- O pernilongo é uma ave limícola que pertence à família Charadriidae. Em Portugal pode ser visto durante todo o ano, mas é mais comum no Verão. É fácil identificá-lo pelas longas patas vermelhas, corpo branco e asas pretas, fazendo lembrar uma cegonha em miniatura. Ocorre geralmente em salinas ou noutros planos de água doce ou salobra.



6- A Garça-Real é uma ave de grande dimensão, robusta e majestosa. A sua coloração é predominantemente acinzentada, com as partes inferiores branco acinzentadas. Bico direito e forte, de coloração amarela acinzentada, patas amarelas ou cinzentas. A face superior das asas é cinzenta com regimes e coberturas pretas. Frequenta uma grande variedade de habitats, abundantes em recursos hídricos.



Realizado por Tatiana Pedrosa e por Miguel Marques

Salema



Nome: Salema
Nome Científico: Sarpa salpa (Linnaeus, 1758)
Família: Sparidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes

Tamanho:25-50

A salema é um peixe de cardume que nada junto à costa, em zonas ricas em plantas marinhas, que lhe servem de alimento. Embora os adultos sejam herbívoros, os juvenis preferem alimentar-se de crustáceos ou mesmo outros juvenis de menores dimensões. Trata-se de uma espécie hermafrodita, em que os machos se transformam em fêmeas.


Bruno Martins e Ricardo Gil

sexta-feira, 11 de março de 2011

Toutinegra de barrete preto


O canto melodioso da Toutinegra de Barrete Preto é um dos sons mais caracteristicos dos parques e jardins urbanos. A Toutinegra tem um corpo acinzentado mais escuro nas partes superiores e nos machos apresenta um barrete preto e nas fêmeas um barrete mais arruivado, que permite ao observador identificar facilmente a espécie. É mais abudante no norte do território, sendo mais fácil observar durante a época de ninhos que decorre entre Março e Julho.

Inês Silva e Melissa Branco

Felosa das Figueiras


A Felosa das Figueiras é cinzeta e nem sempre é fácil de a indentificar, a Felosa das Figueiras é uma das migradoras mais abundantes. Como nidificante encontra-se restrita a algumas serras no estremo norte do território, nidificante em bosques de folhosas, podendo ai ser observada de Maio a Julho, durante a sua passagem aparece em qualquer habitat com arvores sendo particularmente frequente no litoral sul.

Inês Silva e Melissa Branco

Ria de Alvor

A Ria de Alvor está reconhecida como Sítio de Importância Comunitária. Dela fazem parte dunas cinzentas, praias e estuários, terrenos agrícolas, mato semi-natural, pinhal e sapais salgados, além de abrigar espécies e habitats de interesse comunitário, conforme a Directiva Habitats. As duas maiores propriedades na Ria de Alvor são a Quinta da Rocha e a Abicada.

Esforços desenvolvidos por diversas ONG's desde a década de 1980 têm sublinhado a importância da conservação da Ria de Alvor. No entanto, o reconhecimento nacional e internacional do estatuto de conservação do sítio tem enfrentado uma inércia considerável e não se traduziu, até hoje, numa protecção eficaz ou numa gestão positiva. Embora seja de louvar o facto da Ria de Alvor ainda não ser urbanizada, a ausência de uma intervenção rápida torna inevitável a contínua degradação do património natural.



Martinho & Francisco

Pilrito-das-praias

Pilrito de média dimensão quase totalmente branco na plumagem de Inverno, é frequente vê-lo junto à rebentação do mar na areia das praias, ou em rochas onde existam poças de água. O pilrito-das-praias apresenta uma tonalidade geral pálida só interrompida pelo bico e patas pretas, e pelas penas centrais da cauda, sendo ligeiramente mais pálido nas partes inferiores do corpo que nas superiores. Apresenta uma pequena mancha preta na alula, visível quando a asa está fechada.



Alexandra & Carolina