segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O ESTUÁRIO DO ARADE

O rio Arade atravessa o barlavento algarvio e desagua em frente a Portimão, formando um estreito estuário. Embora seja ornitologicamente menos interessante que outras zonas húmidas do Algarve, esta zona têm sido bastante menos visitada, pelo que a informação disponível é limitada. No Estuário do Arade existem várias espécies que os meus colegas vão falar, tais como: Colhereiro, Flamingo, Maçarico-Galego. Também se observam outras espécies: Corvo-Marinho – de – Faces -Brancas, Barça-Boieira, Garça-Branca-Pequena, Garça-Real, Cegonha -Branca, Colhereiro, Peneireiro -Vulgar, Pernilongo, Tarambola-Cinzenta, Perna-Vermelha-Comum, Perna –Verde -Comum, Maçarico -Bique-Bique, Maçarico-das-Rochas, Rola-do-Mar, Guincho-Comum, Gaivota -d'asa -Escura, Gaivota-Argêntea, Garajau-Comum, Cotovia-de-Poupa, Andorinha-das-Rochas, Ralvéola-amarela, Pintarroxo.
Para além disso existe a espécie rara Alvéola-Citrina.



PEDRO MENDES

Choupa

Espécie bentónica, pode ser encontrada entre os 5 e os 300 metros de profundidade, desde a Escandinávia até ao Norte da Namíbia, incluindo o Estreito de Gibraltar, Mar Negro, Madeira, Canárias e Cabo Verde. Pode ser encontrada em fundos de algas, rochosos e também na areia. Trata-se de um peixe gregário, que por vezes se encontra em grandes cardumes, que o diga o pessoal que pesca em Peniche. Omnívoro e hermafrodita, come praticamente todos os iscos de mar usados no nosso país. Excelente lutador, debate-se ininterruptamente até sair da água. Reproduzindo-se entre Janeiro e Junho, a fêmea deposita os ovos no fundo protegendo-os e mantendo-os oxigenados até ao nascimento dos alevins. Os juvenis protegem-se nos estuários, nas zonas com algas

Bruno Martins, Ricardo Gil

Diversidade de peixes no Estuário do Arade

O Salmonete é um peixe que pertence à família Triglidae, podendo ser encontrado ao longo de toda a costa portuguesa, normalmente em águas com alguma profundidade. Vive no fundo e tem como sua alimentação preferencial os crustáceos, moluscos e peixes pequenos. A sua cor varia entre o verde e vermelho ou cor-de-laranja. O corpo está coberto de placas ósseas e tem as barbatanas peitorais com um grande tamanho e com cores entre o azul e o violeta.

O Línguado é o nome vulgar de várias espécies de peixes pleuronectiformes, a maioria das quais pertencem aos géneros Paralichthys e Solea. As características dos linguados são: o corpo oval e achatado; medem de 30 a 50 cm de comprimento e pesam de 2 a 3 kg. A sua cor é castanho-escuro na parte superior e branca na inferior. Procura locais mais fundos quando a temperatura desce. Para se protegerem dos predadores, têm o corpo com manchas que imitam o fundo dos locais onde vivem (mimetismo). Os linguados nascem como peixes normais, com um olho em cada lado da cabeça.


O Sargo é um peixe da classe dos osteíctios (peixe com esqueleto ósseo), da ordem dos teleósteos (com esqueleto ossificado e com escamas), e da família dos esparídeos. É conhecido em Portugal também por bicudo, choupa, olho-de-boi, alcarraz e mucharra, e, em outros países da Europa, por bindenbrassen (Alemanha), sargo (Espanha), sarge commun (França), blacktail (Inglaterra), sarago (Itália). A Dourada é da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes, têm o corpo oblongo, coberto de escamas geralmente dentadas. Têm três espinhos na barbatana anal. Habitam os mares tropicais e temperados (nas partes mais quentes), sendo relativamente abundante no Mediterrâneo e Atlântico, na costa portuguesa. Maria Pinheiro e Alice Figueiredo.

Gaivota Argêntea (Larus Michahellis)

Gaivota Argêntea (Larus Michahellis)

Identificação:
Grande. Patas amarelas. Dorso e asas prateadas com pontas pretas e “pérolas” brancas. Bico amarelo.

Os imaturos de 1º ano são castanhos e quase indistinguíveis das gaivotas-d'asa-escura. Já os de 2º e 3º ano é visível o dorso prateado.

Olhando para o mar do alto de uma falésia na costa portuguesa, é fácil reparar na gaivota-argêntea, que voa calmamente ao longo das escarpas, como que apreciando os detalhes desta formação geológica.


Wesley

Savelha


A savelha é um peixe migrador, que utiliza os rios para a reprodução, cresce nos estuários e passa no mar as restantes fases do ciclo de vida. Muito próxima do sável, ela tem registado igualmente um declínio acentuado dos seus efectivos.

O savelha, Alosa fallax (Lacepède, 1803), é um peixe migrador anádromo da família Clupeidae. Tem o corpo comprimido lateralmente, alto e coberto de escamas arredondadas. A cabeça é curta e achatada lateralmente, o focinho aguçado e curvo. Os olhos localizam-se quase junto da linha sopeiro da cabeça. A barbatana dorsal é mais comprida do que alta e está implantada numa goteira, quase ao meio da linha dorsal. Quanto ao comprimento, esta espécie é mais pequena do que o sável, não ultrapassando os 40 cm, sendo as fêmeas maiores do que os machos.
A savelha apresenta cor prateada no ventre e nos flancos, o dorso é azul-esverdeado ou acastanhado, com reflexos metálicos muito intensos e azuis. Na linha de separação da cor do dorso e do ventre, observam-se sobre os flancos algumas manchas grandes e arredondadas, azul-escuro, em série longitudinal, algumas de cor pouco acentuada.





Bruno Martins , Ricardo Gil

Crustáceos

Os crustáceos são animais invertebrados. O grupo é bastante numeroso e diversificado, e inclui cerca de 50.000 espécies descritas. A maioria dos crustáceos é organismos marinhos, como as lagostas, os caranguejos, os camarões e as cracas. Podem encontrar-se crustáceos em praticamente todos os ambientes do mundo, desde as fossas abissais dos oceanos, até glaciares e lagoas temporárias dos desertos. Pertencem à classe dos artrópodes, que são seres que possuem pernas articuladas, mas sem espinha dorsal. A maioria dos crustáceos habita no mar, mas há algumas espécies de caranguejos que são capazes de viver também no ambiente terrestre. O bicho-de-conta (também conhecido como tatuzinho), encontrado facilmente nos jardins domésticos, também faz parte desta classe.

Animais Crustáceos: ~ A Lagosta é o nome genérico dado aos crustáceos decápodes marinhos caracterizados por terem as antenas do segundo par muito longas. As lagostas vivem em todos os mares inter-tropicais, desde as rochas costeiras, até grandes profundidades.


~ Os Caranguejos são crustáceos que possuem nas costas uma carapaça protectora e habitam as regiões litorâneas do mundo todo. Alimentam-se de peixes e outras espécies de animais mortos e possuem uma enorme capacidade de adaptação em qualquer tipo de água, até mesmo em águas sujas e poluídas.


~ Os Camarões é um dos diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Tais crustáceos possuem o abdome longo, corpo lateralmente comprimido, primeiros três pares de pernas com quelas e rostro geralmente desenvolvido.


~ Os Isópodos são pequenos crustáceos achatados dorsoventralmente e sem carapaça. São marinhos, de água doce ou terrestres (tal como o bicho-da-conta). Têm o abdômen curto com os segmentos fundidos total ou parcialmente. O abdômen e o tórax normalmente têm a mesma largura e as duas regiões não ficam claramente demarcadas dorsalmente.


~ As Cracas são crustáceos marinhos sésseis de vários géneros. Estes animais quando adultos têm o exoesqueleto calcificado composto por várias placas que definem uma forma cónica. As cracas escolhem normalmente substratos rochosos, mas podem fixar-se também a fundos de barcos (onde causam estragos) ou a outros animais (por exemplo baleias).


~ A Pulga d'Água é um crustáceo que habita águas doces e salobras e que possui uma coberta protectora. Devido à forma como nada impulsionada por duas antenas situadas no cimo da sua cabeça (segunda antena), a Pulga d'Água parece pular dentro de água como pulam as pulgas terrestres.


Duarte Mira e Samuel Nóbrega

Garajau-comum

O Garajau-comum é uma das maiores espécies do género Sterna, só sendo superada em tamanho pelo garajau-grande. Tal como os seus parentes próximos, o voo é ondulado, e, quando em prospecção, aponta frequentemente o bico para baixo, em busca de presas. O garajau é um mergulhador exímio, surpreendendo a rapidez com que detecta e se lança na captura de peixe a partir de alguns metros de altura. Em plumagem de Verão, possui também um barrete preto que cobre a cabeça até aos olhos, asas cinzento-prateado, e corpo no geral branco. Nidifica em zonas costeiras do norte e do centro da Europa. Ocorre ao longo da costa portuguesa principalmente durante as passagens migratórias, havendo também uma pequena população invernante.

Ana Rita Cristina e Mária Centeio

Rola-do-mar

Límicola pequena, rechonchuda, de patas curtas e alaranjadas, e com um padrão escamado, peito e barriga brancos. Possui um babete preto bastante característico. A sua plumagem na Primavera altera-se, passando a ostentar tonalidades laranja-amareladas no dorso, bastante características.






Alexandra & Carolina

Diversidade de peixes no estuário do Arade

O Robalo é um peixe de água salgada. Tem um corpo alongado e comprido. Alimenta-se de pequenos peixes e crustáceos, especialmente camarões e caranguejos. Prefere águas calmas e sombreadas, onde ficam próximos do fundo. A cor do dorso é acinzentada com reflexos esverdeados e o ventre é esbranquiçado.


O Pargo é o nome vulgar de vários peixes pertencentes às famílias Sparidae, Lutjanidae e Haemulidae. Todas estas espécies têm em comum a forma do corpo arredondada e verticalmente achatada e a presença de dentes caninos.



O Rodovalho (Scophthalmus rhombus) é uma espécie de peixe que pertence à família Scophthalmidae, ao grupo dos peixes ósseos, variando de 101 a 200 cm, classificado originalmente por Linnaeus, em 1758. Assim como os outros "peixes-chatos", as suas larvas são semelhantes às de outros peixes e vivem aproximadamente um determinado período na coluna de água, antes de sofrerem uma metamorfose. Nesta metamorfose adaptam-se à vida no fundo do mar.



Alice Figueiredo e Maria Pinheiro.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Rouxinol-comum

Rouxinol na Ria de Alvor

O rouxinol-comum (Luscinia megarhynchos) é um pequeno pássaro pertencente à família dos Muscicapideos, restrito ao Velho Mundo. É uma ave bastante difícil de se ver, canta normalmente escondida. Tem uma plumagem discreta, de cor geral acastanhada e mortiça. Têm olhos grandes, pretos, realçados por um fino anel branco. A cauda é castanha avermelhada, alongada e arredondada e as patas são longas e robustas. Mede 16-17 cm e pesa de 18-27 gramas.

Vive em charnecas, matas e bosques, podendo ser também encontrado em parques e jardins. É visitante estival de toda a Europa, de onde migra para a zona tropical de África, até à latitude do norte de Angola, de Julho/Agosto a Março/Abril. Encontra-se também em toda a Ásia, migrando no inverno para sul.

O rouxinol é um excelente cantor. Tem um extenso repertório, com trinados fluidos terminando em crescendo. É normalmente ouvido depois do escurecer, sendo um dos poucos pássaros a cantar à noite , mas também se ouve com frequência durante o dia. Fica quase sempre oculto pela vegetação, embora por vezes o macho se empoleire a descoberto para cantar.

Põe 4 a 5 ovos azuis claros com manchas avermelhadas, numa só postura entre Maio e Junho que são incubados pela fêmea durante 13/14 dias. O ninho em forma de taça, é feito num arbusto baixo ou mesmo no solo, quase nunca acima de 30 cm. As crias têm a penugem completa ao fim de 11 dias mas só se tornam independentes ao fim de mais 3 semanas.

Alimenta-se quase exclusivamente de insectos que captura no solo ou na vegetação baixa. Por vezes também come bagas.



Paula e Ruben

Verdilhão

O verdilhão (Carduelis chloris) é uma pequena ave passeriforme da família Fringillidae. Ocorre na Europa, norte de África e sudoeste da Ásia. É essencialmente residente, embora algumas populações mais a norte possam migrar para sul. Esta ave também foi introduzida na Austrália, na Nova Zelândia e no Uruguai.

Nidifica em árvores e arbustos, colocando 3 a 8 ovos. Esta espécie pode formam grandes bandos, fora da época de reprodução, por vezes misturando-se com outras espécies de aves. Alimenta-se de sementes. Os juvenis poderão ser alimentados com insectos.

Tem entre 14-16 cm de comprimento e é similar em forma e tamanho ao tentilhão. A coloração é essencialmente verde, com as asas e cauda de cor amarela. A fêmeas e os juvenis têm tons mais escuros, com tons de castanho no dorso. O bico é espesso e cónico.


Paula e Ruben

Chamariz

O chamariz, é também um frangilídeo e pode ser chamado milheirinha, serrazina ou grasina, Serinus serinus, é comum em toda a Europa, encontrado em parques, jardins e matas de coníferas. Têm plumagem malhada de castanho escuro e amarelo. No verão, o amarelo intensifica-se, e a cabeça fica quase completamente amarela.

O juvenil não possui amarelo, apenas riscas de castanho e branco. Mede cerca de 11 a 12 cm de comprimento. O bico é curto e de cor clara, característico desta ave.


Possui um canto repetitivo e prolongado, áspero e com um ritmo rápido, que lembra vidro a partir.


Paula e Ruben

Pintassilgo


Pintassilgo



Esta pequena ave granívora é um frangilídeo, e é conhecida por quase toda a gente, pelo que se trata de uma espécie de relativa fácil identificação.


A sua máscara vermelha e preta, e o colar branco que se estende até à nuca, bem como as manchas amarelas nas asas, fazem do pintassilgo uma ave bastante colorida e com um padrão facilmente reconhecível, mesmo em voo.


Durante a Primavera, pode ser observado a cantar no alto de árvores, antenas, postes e telhados. No Inverno junta-se frequentemente em bandos de dimensões consideráveis, que podem juntar centenas de aves.



Paula e Ruben

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Guincho-comum (Larus ridibundus)

Sendo uma gaivota muito abundante em Portugal, o guincho-comum não cativa geralmente a atenção dos ornitólogos. No entanto, quem observar esta espécie ao longo do ano, notará que as aves se tornam mais atraentes a partir de Fevereiro ou Março, quando os adultos vestem o seu capuz cor de chocolate

Identificação
É uma gaivota relativamente pequena. Por baixo é branca e por cima é prateada. As asas são cinzentas com um triângulo branco nas primárias. O bico e as patas são vermelhos. A partir de Março os adultos envergam a plumagem nupcial, facilmente reconhecível pelo capuz castanho, cor de chocolate. Pode formar bandos de centenas ou mesmo milhares de indivíduos e mistura-se frequentemente com outras espécies de gaivotas. Pode confundir-se com a gaivota-de-cabeça-preta, distinguindo-se desta última espécie pela ponta preta das asas e, quando em plumagem nupcial, pelo capuz preto, e não castanho.


Abundância e calendário O guincho-comum ocorre em Portugal principalmente como invernante e pode ser observado sobretudo de Julho a Março. A partir do fim de Junho os primeiros adultos regressam, por vezes ainda em plumagem de Verão e em Julho aparecem os primeiros juvenis. Como nidificante é claramente raro, havendo registos isolados de nidificação nos estuários do Mondego e do Sado. Note-se que alguns indivíduos não reprodutores podem ser observados em Portugal durante a época de nidificação.

Wesley

Sardinha


As sardinhas são peixes da família Clupeidae, aparentados com os arenques. Geralmente de pequenas dimensões (10-15 cm de comprimento), caracterizam-se por possuírem apenas uma barbatana dorsal sem espinhos, ausência de espinhos na barbatana anal, caudal bifurcada e boca sem dentes e de maxila curta, com as escamas ventrais em forma de escudo. O nome sardinha vem da ilha Sardenha, onde um dia já foram abundantes.


São peixes pelágicos que formam frequentemente grandes cardumes e alimentam importantes pescarias. Apresentam um importante lipídio: o ômega-3, que se julga ser um "protetor" do coração. As sardinhas alimentam-se de plâncton.


As "sardinhas" de lata que se encontram nos supermercados podem ser de espécies variadas, desde sardinhas do género Sardina (as verdadeiras sardinhas) até arenques. O tamanho dos animais enlatados varia conforme a espécie. Sardinhas enlatadas de boa qualidade devem ter a cabeça e as guelras removidas antes de serem embaladas. Também podem ser eviscera das antes do embale (tipicamente as variedades maiores). Se não forem evisceradas elas devem estar livres de comida não digerida ou fezes (isto é feito tendo o peixe vivo dentro de um tanque o tempo suficiente para que o seu sistema digestivo se esvazie por si mesmo). Elas podem ser enlatadas em óleo ou em algum tipo de molho. As sardinh as assadas são um prato tradicional na cozinha portuguesa.


A sardinha capturada na costa Portuguesa é a única espécie de peixe em toda a peninsula ibérica a obter a certificação de qualidade, como resposta ás preocupações sobre a sustentabilidade dos recursos. A sardinha Portuguesa vai passar a ter a etiqueta azul do " Marine Stewardship Concil", o certificado de pescado ambientalmente certificado. A sardinha Portuguesa é pescada legalmente por quase meia centena e media de embarcações em todo pais.


Bruno Martins e Ricardo Gil

Localização Geográfica Do Rio Arade

O rio Arade atravessa o barlavento algarvio e desagua em frente a Portimao.
Situa-se na metade ocidental do Algarve, cerca de 50 km a oeste de Faro.

O estuário do Arade é um estuário de pequenas dimensões que recebe água do Rio Arade e das ribeiras de Odelouca e de Boina. O seu comprimento é de cerca de 8 km e possui uma largura média inferior a 1 km.

A profundidade média do estuário é cerca de 6 m e a profundidade máxima não excede os 10 m, encontrando-se os pontos de profundidade máxima junto da cidade de Portimão e também entre os pontões que protegem a entrada do estuário.

No interior do estuário está instalado um dos principais portos de pesca da região.

Mária Centeio e Ana Rita Cristina

Maçarico das Rochas (Actitis hypoleucos)

Com o seu incessante movimento de balanceamento da cauda, o maçarico-das-rochas é uma das mais irrequietas limícolas, que raramente é vista em repouso.

Identificação
Pequena limícola castanha e branca. A cabeça, o peito, o dorso e as asas são castanhas. O ventre é branco, sem riscas, sendo a linha divisória bastante bem marcada. As patas são cinzentas ou esverdeadas. A característica identificativa que mais facilmente permite separar esta espécie de outras limícolas é a pequena “língua” branca que a plumagem forma de ambos os lados do pescoço.

Abundância e calendário O maçarico-das-rochas é uma espécie relativamente comum em Portugal e distribui-se um pouco por todo o país, mas como raramente forma grandes bandos não pode ser considerado uma espécie abundante. Frequenta todo o tipo de zonas húmidas, sejam elas de água doce,salobra ou salgada.

Wesley

Perna-verde-comum (Tringa Nebularia)

O chamamento trissilábico do perna-verde denuncia a sua presença: esta limícola de dimensão intermédia
é geralmente solitária, mas por vezes forma bandos de até 20 indivíduos

Identificação
Maior que o perna-vermelha-comum, distingue-se desta espécie sobretudo pela sua plumagem mais clara,
destacando-se as partes inferiores brancas, que constrastam com as partes superiores acinzentadas. As
patas são de um verde-azeitona, que podem parecer cinzentas à distância. O bico é recurvado para cima.
Em voo destaca-se a “lança” branca no dorso e a ausência de qualquer risca alar.

Abundância e calendário
Embora raramente seja observado em grande quantidade, o perna-verde-comum pode ser observado em
Portugal durante todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é mais numeroso,
devido à ocorrência de indivíduos que se encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser
visto em pequenos números nos principais estuários e na época dos ninhos são por vezes vistos indivíduos
não reprodutores. Associa-se frequentemente a outras espécies de limícolas

Wesley

Bem-vindos ao Espaço do blog da turma do 8ºD

Este blog foi criado por todos os 8º anos do Agrupamento Vertical da Escola Júdice Fialho, durante a ano lectivo 2010/2011 para divulgar informações, assim como as pesquisas realizadas pelos alunos sobre a Ecologia e a Biodiversidade.
A nossa turma está responsável pela pesquisa sobre a Biodiversidade no Estuário do Arade e será actualizada semanalmente, com os alunos das diferentes turmas, durante as aulas de Área de Projecto e Ciências Naturais.


Esperamos conseguir fazer deste blog um bom exemplo pois queremos que este seja enriquedor para as outras pessoas, que permita alertá-las para o meio que os rodeia e o que devem preservar.
É um blogue em que tu também participas, comenta-o e mantém-te informado.


Esperemos que gostes!!

8º D

Perna Vermelha Comum (Tringa totanus)

Identificação: Límicola de tamanho médio, que como o nome indica tem as patas vermelhas e o bico vermelho, com a ponta escura. Varia a sua plumagem do Inverno para a Primavera, passando dos tons acinzentados lisos no dorso, e peito e abdómen claros, para um padrão barrado na cabeça, peito e dorso. Bastante vocal quando assustada, tal como as restantes límicolas, é facilmente reconhecível em voo pelas orlas brancas na parte posterior das asas.


Abundância e calendário:
O perna-vermelha é comum nas zonas húmidas do litoral português, especialmente durante os períodos de Inverno e de passagem migratória, entre Agosto e Abril. Forma bandos que podem ser de algumas centenas nos grandes estuários. No interior a sua ocorrência é excepcional. Existe em Portugal uma pequena população nidificante, mas a espécie é especialmente rara durante o período reprodutor.

Luis Costa

Diversidade de peixes no estuário do Arade

Existe uma grande variedade de peixes no rio Arade. Podemos encontrar, por exemplo, o Salmonete, o Linguado, o Rodovalho, o Robalo, o Sargo, o Pargo, a Dourada, o Cavalo-marinho, o Peixe-rei e também o Choco.

Vamos agora falar de três espécies em particular. São elas o Peixe-rei, o Choco e o
Cavalo-marinho.

O Peixe-rei:
Este peixe tem como nome comum Coris julis (Lineu, 1758)।
É um pequeno peixe actinoperígio da família Labridae। É abundante nas águas costeiras do Mediterrâneo, da costa norte-africana do Atlântico e das ilhas da Macaronésia.

O Choco:

O Choco é molusco marinho da classe Cephalopoda, ordem Sepiida.
Os Chocos têm uma concha interna, uma bolsa de tinta, oito braços e dois tentáculos. Possuem uma grande capacidade de camuflagem, considerada superior à de um camaleão. As suas escamas incríveis de cores são devidas às células especiais, os cromatóforos. É um animal tímido. Estes têm uma vida tanto diurna como noturna, alimentando-se de outros pequenos seres, tais como camarões, peixes entre outros.

Cavalo-marinho:

O Cavalo-marinho, têm como nome ciêntifico Hippocampus. É um peixe pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Possui uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas.
Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas, com corais e anémonas marinhas.



Maria Inês Pinheiro e Alice Figueiredo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Garça-Boieira na Ria de Alvor

A garça-boieira (Bubulcus ibis) é uma espécie de ave que habita na Ria de Alvor.
Esta ave é de fácil identificação, devido a acompanhar regularmente gado bovino, podendo ser avistada em campos.
É uma garça de média dimensão, com penas quase totalmente brancas, mas com manchas de cor cor-de-laranja no dorso e na coroa (cabeça), sobretudo durante a época de reprodução. O bico desta ave é amarelo, tornando-se alaranjado na Primavera. As patas são pretas, mas também se tornam alaranjadas na época de criação.
Esta garça pode ser vista em Portugal durante todo o ano. É geralmente bastante numerosa e não é raro encontrar bandos de várias centenas de aves juntas.



Autores:
João Bajouca
Rafael Vieira