segunda-feira, 13 de junho de 2011

Milhafre-preto

AVES: Anthus campestris
O milhafre-preto (Milvus migrans) é uma ave de rapina diurna do grupo dos milhafres. A espécie tem uma distribuição geográfica vasta e ocorre em África, na Europa e Ásia, Médio Oriente e Austrália. As populações que vivem em regiões quentes são residentes, mas as sub-espécies de regiões temperadas são migratórias. O milhafre-preto é uma ave predadora que se alimenta de pequenos mamíferos, em particular roedores, e anfíbios, Esta ave adaptou-se bastante bem à presença humana e pode ser observada em cidades, onde caça pombos e ratos e procura alimento nas lixeiras.

Felipe Cunha
Hugo Nascimento

Medronheiro

Medronheiro (Arbutus unedo) é uma árvore frutífera e ornamental da família Ericaceae, também conhecida como meródios, ervedeiro, êrvedo ou êrvodo. É uma planta nativa da região mediterrânica e Europa Ocidental podendo ser encontrada tão a norte como no oeste da França e Irlanda. O seu fruto é denominado medronho. Em Portugal, pode ser encontrado por todo o país, mas a maior concentração ocorre nas serras do Caldeirão e Monchique.






Diogo Neves
João Monteiro

fauna de monchique

A Serra de Monchique abriga muitas espécies interessantes e raras o que fez que esta área fosse classificada como zona protegida no âmbito do projecto de Biotopos Corine.
Há várias espécies raras (mamíferos, aves, anfíbios e reptes) como exemplo:
Mamíferos: Mustela putoris
O furão é um mamífero carnívoro da família dos Mustelídeos. Existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais conhecida o furão-doméstico (Mustela putorius furo), utilizado como animal de estimação em vários países do mundo. O termo é geralmente utilizado como referência ao furão-doméstico, descendente da "doninha-europeia" ou da "doninha-das-estepes", mas também a duas espécies de mustelídeos.

Felipe Cunha
Hugo Cunha

Rododendro

Rododendro é a designação comum às plantas do gênero Rhododendron L., da família das ericáceas, que reúne mais de 1000 espécies, entre elas as azáleas. Crescem bem em solos ácidos, produzindo grandes afloradas em forma de trompa e folhas ovaladas. A maioria dos rododendros florescem durante um curto período de tempo anualmente, durante o qual adquirem cores muito vivas.




Diogo Neves
João Monteiro

Esteva

Esteva (Cistus ladanifer) é uma espécie de planta com flores da família Cistaceae. É nativa da parte ocidental da região mediterrânica, crescendo espontaneamente desde o sul de França a Portugal e no noroeste de África. O nome do género da esteva - Cistus - tem a ver com o facto de os seus frutos serem cápsulas globosas com 7 a 10 compartimentos.



Diogo Neves
João Monteiro

Lagartixa-ibérica e Cobra Cornuda

Na Serra de Monchique existem várias espécies raras e muito interessantes. Muitas das espécies que lá existem estão em vias de extinção. Estes são alguns exemplos de espécies que podemos encontrar na Serra de Monchique:Lagartixa-ibérica (Podarcis hispânica) é uma lagartixa de 5-7 cm de comprimento, desde do seu focinho até á sua cauda. O estado de conservação da Lagartixa-Ibérica é muito preocupante.

Esta espécie de lagartixa pode ser encontrada na Península Ibérica, no noroeste de África e em França.

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A cobra-cornuda (Vipera latastei) é uma espécie de cobra da família Viperidae.

Esta espécie, pode ser encontrada em Portugal em várias zonas, habita de preferência nas serranias. Cons

ta da área do Parque Natural de Montesinho, com lugar de destaque entre os répteis que aqui se podem encontrar. No Nordeste Trasmontano está presente também na toponímia, com a aldeia de Campo de Víboras.

É um animal difícil de encontrar, a não ser por mero acaso, pelo que, quando isso acontece, o registo visual é muito próximo, o que torna a situação pouco agradável. Não pelo seu tamanho, que é de cerca de 80 cm, mas sobretudo por ser venenosa.




  • Adriana
  • Cristiana

Sobreiro

Sobreiro é uma árvore da família do carvalho, cultivada no sul da Europa e a partir da qual se extrai a cortiça. É devido à cortiça que o sobreiro tem sido cultivado desde tempos remotos. A extracção da cortiça não é prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada de "casca" (súber) com idêntica espessura a cada 9 - 10 anos, período após o qual é submetida a novo descortiçamento. O sobreiro também fazia parte da vegetação natural da Península Ibérica, sendo espontâneo em muitos locais de Portugal e Espanha, onde constituía, antes da acção do Homem, frondosas florestas em associação com outras espécies, nomeadamente do género Quercus.





Diogo Neves
João Monteiro

Melro-das-rochas

Nome Cientifico: Monticola saxatilis

Do mesmo tamanho de um melro-azul. O macho adulto é fácil de identificar: cabeça e dorso azuis, ventre e cauda alaranjados, com uma característica mancha branca no dorso. A fêmea é menos contrastada e apresenta malhas na plumagem, tento também a cauda alaranjada. Pousa geralmente de forma bem visível em sítios altos, como no topo de grandes rochas.

Pouco comum e com uma distribuição localizada, o melro-das-rochas nidifica apenas nas zonas de maior altitude das serras do norte e do centro do território. Fazendo jus ao seu nome, ocorre quase sempre nas imediações de zonas rochosas, onde constrói o ninho. É uma espécie estival, que chega geralmente em Abril e parte em Setembro.

André Silva

Cartaxo do Mato

O Cartaxo do Mato é Pequeno insectívoro de fácil identificação, especialmente no caso do macho. Possui um característico
padrão preto na cabeça, contrastante com o colar branco e o peito alaranjado. As fêmeas têm a plumagem
menos contrastada e podem ser confundidas com as de cartaxo-nortenho, separando-se pela ausência de
lista superciliar esbranquiçada e de lista malar.

João Catulo

Papa-amoras-comum

Nome científico: Sylvia communis.

Este é um passeriforme da família das toutinegras bem adaptada aos habitats de altitude, não surpreendendo encontrá-la a cantar em locais inóspitos bem acima dos 1000 metros.

Como características mais marcantes nesta espécie temos a cabeça cinzento-azulada e as terciárias arruivadas, no caso dos machos, que contrasta com a garganta pálida (faz lembrar uma versão grande da toutinegra-tomilheira). O olho amarelo destaca-se na coloração descrita. As fêmeas são quase uniformemente acastanhadas, com as partes inferiores mais pálidas.

Em Portugal, trata-se de uma espécie típica de matos de altitude. Ocorre quase exclusivamente na metade norte do território, sendo os melhores períodos de observação nessa região entre Abril e Setembro. No final do Verão e principio do Outono, esta espécie pode ser encontrada em locais distintos das zonas de nidificação, pois tratam-se de aves em migração.



André Silva

Azevinho

O azevinho (Ilex aquifolium) é um arbusto de folha (botânica) persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, ou de bagas.

É uma das numerosas espécies do género Ilex, e a única que nasce espontaneamente na Europa, sendo bastante comum até aos 1500 m de altitude.

Tiago Garcia

Rato-de-cabrera

O rato-de-cabrera (Microtus cabrerae) é uma espécie de roedor da família Cricetidae.

O rato-de-cabrera é endémico da Península Ibérica. Em Espanha, os principais núcleos localizam-se no Maciço Central, nos maciços pré-pirenaicos, nas Serras Béticas, no Sistema Ibérico Meridional e em algumas áreas da província de Zamora. Em Portugal ocorre na Beira Baixa, na Beira Alta, em Trás-os-Montes, no Ribatejo, no norte e sudoeste do Alentejo, no oeste do Algarve e na Estremadura.

Em Portugal a espécie tem sofrido um declínio continuado da área de ocupação, sendo actualmente reduzida e fragmentada, compreendendo menos de 2000 quilómetros quadrados

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Tiago Garcia